segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

ABRAESPORTE


Foi lançada a ABRAESPORTE - Acadaemia Brasileira de Marketing Esportivo, dia 29 de janeiro 2010 em São Paulo, na J.Cocco Sport Marketing e dada posse a sua primeira diretoria.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

EXECUTIVOS ELOGIAM CURSO DE GESTÃO ESPORTIVA PROMOVIDO PELO COB

Renomados executivos das áreas de marketing e administração esportiva reforçam o time de notáveis que orienta os representantes de 23 Confederações Brasileiras Olímpicas durante o Curso Avançado de Gestão Esportiva (CAGE) que o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) realiza até o próximo dia 13, no Rio. Membros das Confederações Brasileiras Olímpicas vêm sendo orientados e têm seus estudos de caso analisados e discutidos pelos especialistas, neste que é o segundo módulo presencial do CAGE. Os experts elogiam a iniciativa do COB e concordam que o caminho da profissionalização é uma exigência para o desenvolvimento do esporte olímpico brasileiro.

O 1º Curso Avançado de Gestão Esportiva é uma realização do Instituto Olímpico Brasileiro (IOB), com apoio dos Programas da Solidariedade Olímpica do Comitê Olímpico Internacional (COI). Iniciado em abril, o curso tem a duração de 13 meses, através de três módulos presenciais e três à distância.
Nessa primeira edição, o curso é voltado para os diretores técnicos e profissionais que ocupam posições de nível executivo das Confederações Brasileiras Olímpicas.

Para os profissionais que transmitem seus conhecimentos durante o curso, a iniciativa do COB é exemplar. “Essa troca de experiências entre os participantes é muito saudável. Nós, de fora, trazemos nossa visão de representantes de empresas privadas. Esse trabalho que o COB realiza colabora muito para o desenvolvimento das Confederações, pois demonstra que elas devem estar sempre evoluindo em termos administrativos”, afirma Tullio Formicola, diretor de marketing esportivo da Vulcabras, responsável por marcas como a Olympikus e a Reebok e pelos contratos com o COB, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), o Flamengo, São Paulo Internacional e Cruzeiro.

O Professor Marcos Felipe Magalhães, presidente do Instituto SOI – Excelência Competitiva, ex-diretor da Coca Cola e ex-vice presidente de marketing do Flamengo, é direto quanto à administração do esporte no Brasil.
“O tal espírito amador hoje não existe em negócio nenhum. Em qualquer atividade ligada ao entretenimento, esporte e cultura, as coisas já não acontecem mais por acaso. Exige-se um nível de preparação, calendário e planejamento. As Confederações, por exemplo, têm que entender o seu papel no esporte. Deve haver planejamento, governança, administração de talentos (RH) e finanças, marketing e eventos para que se prospere”, ensina Magalhães.

Criador do Curso de Gestão Esportiva do Instituto de Desenvolvimento Pessoal - INDESP, Alexandre Loures, mestre em gerenciamento futebolístico pela Universidade de Liverpool (GBR), elogia o trabalho que o COB promove para atualizar seus funcionários e os membros das Confederações. “Com essas avaliações feitas por pessoas de fora, são identificados os problemas das Confederações. Agindo com antecedência, estaremos nos adequando aos padrões exigidos para um evento como o Rio 2016”, acredita Loures.

“As Confederações devem perceber comercialmente a sua modalidade e o esporte como um todo. Novos leques de possibilidades se abrem quando se adota a visão profissional”, completa.

Satisfeito com a adesão e com a mobilização em torno do CAGE, o superintendente executivo de esportes do COB, Marcus Vinicius Freire, confirma que ações como esta serão muito comuns durante todo o Ciclo Olímpico. “Também faremos, nos dias 12 e 13, um workshop sobre Lei de Incentivo ao Esporte. Além dos alunos do CAGE, 16 funcionários do COB que trabalham diretamente com o tema estarão envolvidos”, lembra Marcus Vinícius. “Para estar em condições de administrar as modalidades, disputar medalhas e atingir as metas que traçamos, temos que atualizar nossos conhecimentos. E para essa regra não há exceção”, afirma o superintendente.

Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2009
Atenciosamente,
Assessoria de Imprensa do COB / Textual
Cláudio Motta / Christian Dawes / Marcelo Valença / Daniel Varsano
Tel: 21-2494.2085 / 2494.2086

Miopia na Gestão do Futebol

Não basta apenas desenvolver ações. É preciso adequá-las à realidade do clube
Caros amigos,
nesta semana, escrevi para um site regional de futebol, uma análise sobre pontos que devem ser observados em times de menor expressão em relação aos chamados "grandes times das capitais", com destaque no cenário nacional. Compartilho com vocês.

Que aspectos devem ser pensados no planejamento?

1. Formação da comissão técnica;
2. Formação do elenco;
3. Viabilização financeira da equipe;
4. Potencialização dos recursos.

Acredito que esses itens estão, sem sombra de dúvida, nas cabeças dos dirigentes. Mas, uma questão que não é exclusividade dos clubes de Pelotas, mas sim, de muitas agremiações brasileiras é o que podemos chamar de "miopia". Não a patológica, tão comum a todos nós, mas a conceitualmente relacionada no brilhante texto intitulado "Miopia em marketing", de Theodore Levitt, leitura obrigatória para qualquer gestor, inclusive esportivo.

Nesse contexto de miopia, na conclusão do texto, o autor expõe a seguinte ideia:

“Obviamente, a companhia precisa fazer o que exige a necessidade de sobrevivência. Precisa adaptar-se às exigências do mercado e o mais cedo que puder. Mas a mera sobrevivência é uma aspiração medíocre. Qualquer um pode sobreviver de uma forma ou de outra: até mesmo um vagabundo das sarjetas. A vantagem é sobreviver galantemente, é sentir a emoção intensa da maestria comercial; não sentir apenas o odor agradável do sucesso, mas experimentar a sensação profunda de grandeza empresarial”.

Esse trecho, transportado para realidade do esporte enfrentada pelas equipes, representa dois aspectos significativos:

1. A miopia que temos quando acreditamos que basta desenvolver ações para manter a sobrevivência dos clubes;
2. A miopia relativa à falta de adequação dos projetos à realidade dos clubes.

Esses tópicos serão aprofundados, com o convite a sua participação, caro leitor, por meio de criticas e opiniões, em semanas futuras. Por ora, apenas alguns indicativos para estimular nossas reflexões:

a. Que pretensões podem ser desenvolvidas para as equipes da região para que não sejam consideradas apenas sobrevivência? Que voos podem ser alçados?
b. Como viabilizar a montagem de uma equipe competitiva frente à concorrência das equipes maiores e mais estáveis financeiramente? Como trazer e manter atletas e profissionais frente à concorrência do mercado?

Eduardo Fantato
fantato@universidadedofutebol.com.br